quarta-feira, 11 de março de 2015
Viajar de avião: para sorrir ou pra chorar?
Há pessoas que de jeito nenhum viajam de avião, têm medo! Outras acham dispendiosas as passagens e também têm aquelas que quando sabem que uma pessoa vai viajar de avião de imediato diz: “ que chiiiique”, isso com bastante entonação. Percebe-se que nas viagens de avião uma das alegrias de algumas pessoas está em verbalizar para o outro que vai de avião. Não sei qual a intenção! No dia da viagem, o que se percebe é que desde a estada no saguão do aeroporto as pessoas permanecem caladas, pensativas, não há aquela interação entre elas, o sorriso se recolhe. Diferentemente das viagens de ônibus na rodoviária que desde a saída do ônibus e o transcorrer do deslocamento há pessoas conversando algo, solícitas com o outro, sorrindo, trocando ideias a ponto de iniciar uma amizade. Se for degustar algum alimento chega até a oferecer ao outro.
Na viagem de avião chega até ser engraçado no momento da compra da passagem quando a vendedora pergunta: tem preferência pela janela ou pelo corredor? Existe alguma salvação em relação a isso caso venha acontecer algo? É melhor ir dentro da caixa preta, não? Alguém pode até encontrar o outro, mas daquele jeito.
É chegada o dia da viagem… Faz o Check-in e segue para a aeronave. Todos aparentando tranquilidade, cabeças baixas, solitários, ninguém olha para os lados… Entra na aeronave, e logo é recebido pela aeromoça saudando a todos com a mesma mensagem, mensagem máquina! Parece que elas fazem parte de alguma seita religiosa, pois as vestimentas são idênticas, mesmo penteado, mesma fala e não deixam de ter aquele lenço amarrado no pescoço. Em seguida a pessoa procura o seu assento e senta naquela poltrona que parece mais uma sepultura, do jeito que senta, fica até o fim do percurso. A preocupação de imediato ao sentar-se é garantir o braço da poltrona. Se não viajará o tempo todo abraçando a si mesmo.
Depois de todos sentados, as aeromoças começam a transitar no corredor do avião, uma andando de frente e a outra de ré, observando tudo. Aí uma delas antes da decolagem se posiciona e apresenta as instruções de como proceder na viagem. Como não ter medo de viajar de avião, se toda as informações dadas, não deixam de ser um preparo para o pior? Será que não é preferível nem dar a atenção ao que ela fala e começar a rezar? Imagine quando ela diz que se o avião cair na água, o assento é flutuante. Pegue o colete salva-vidas embaixo da poltrona e comece a soprar para enchê-lo quando estiver fora da aeronave. A pergunta que não quer calar: quem consegue engolir água e soprar? É melhor rezar para que a aeronave não caia em lugar nenhum.
E lá em cima nos ares, dentro do avião, o silêncio toma conta de todos, os olhos podem até olhar para o outro, mas não dizem nada. A indiferença impera! E nesse silêncio das pessoas, parece que elas ficam ouvindo atentamente a zoada sincronizada dos motores advinda do avião e que deve ser a mesma até o final do percurso, para que todos fiquem em paz. Praticamente o silêncio mudo estabelecido nesse espaço é quebrado quando as aeromoças chegam empurrando o carrinho. È hora do serviço a bordo! É o lanche! O carrinho parece mais aquele carro que recolhe lençóis usados dos enfermos nos hospitais! Na parte superior desse carrinho estão os refrigerantes, sucos de caixinha e as águas abertas, sem tampas, sem gás e o bendito amendoim. Aí começa a distribuição de um copo com refrigerante ou água e um saquinho de 30g de amendoim para cada pessoa. Isso é que é alimento! Há quem diz: “ Só isso! Quanto mais fico estressado, mais quero comer”. E a viagem segue…
E na chegado do destino, mais uma preparação, ou seja, quase as mesmas ladainhas dadas anteriormente. O piloto avisa: “ Tripulação preparar para o pouso”! A aeronave aumenta o seu barulho e como algo que vai desabar, bate as rodas fortemente ao chão, não sei como elas aguentam tanta pancada. Também nessa hora a impressão que passa é que o piloto quer frear a aeronave de qualquer jeito e a todo custo. Uma mulher, passando por todo esse processo na aterrissagem, que não deixa de ser uma ação brusca, enrosca o terço nas mãos, apreensiva e com bastante fé diz: Meu Deus, meu Deus, segura isso pelo rabo! A alegria chega mesmo dessa viagem quando se pega as malas na esteira.
Na viagem de avião tem também histórias hilárias. Se contar para algumas pessoas nem acreditam, mas acontecem. Já pensou viajar de avião em que um cachorro late o tempo todo e cria uma discussão em que um executivo sai do sério e diz: só falta a farofa aqui. Ao ouvir isso um baiano, com seu jeito de vidão, diz: falar de farofa, mexeu comigo. Imagine também uma mulher catando piolho no filho e jogando para cima o dito cujo. Antigamente matava ele na unha. E um cara com uns quilinhos a mais chegando a ultrapassar a poltrona do outro de maneira que o cotovelo dele ficou roçando no umbigo da pessoa. E a coisa ficou feia mesmo quando serviu o amendoim e ele começou a comer. Cada levada de um amendoim na boca e o retorno do braço para pegar mais, era uma pancada na barriga do outro. E uma mulher que se revoltou com o vizinho de poltrona, porque ele não acordou ela na hora que a aeromoça estava servindo o “ lanche” e ela perdeu. E aquele que queria abrir o saquinho do amendoim, tenta com a dentadura, não consegue e ai vai com os dedos e consegue, mas dá um safanão no estômago do outro e o amendoim cai por todos os lados. E as pessoas que mesmo sabendo que tem que desligar o Celular e continuam mandando mensagem na hora da decolagem. E por aí vai! E por ai voa!
Celso Lacerda
Na viagem de avião chega até ser engraçado no momento da compra da passagem quando a vendedora pergunta: tem preferência pela janela ou pelo corredor? Existe alguma salvação em relação a isso caso venha acontecer algo? É melhor ir dentro da caixa preta, não? Alguém pode até encontrar o outro, mas daquele jeito.
É chegada o dia da viagem… Faz o Check-in e segue para a aeronave. Todos aparentando tranquilidade, cabeças baixas, solitários, ninguém olha para os lados… Entra na aeronave, e logo é recebido pela aeromoça saudando a todos com a mesma mensagem, mensagem máquina! Parece que elas fazem parte de alguma seita religiosa, pois as vestimentas são idênticas, mesmo penteado, mesma fala e não deixam de ter aquele lenço amarrado no pescoço. Em seguida a pessoa procura o seu assento e senta naquela poltrona que parece mais uma sepultura, do jeito que senta, fica até o fim do percurso. A preocupação de imediato ao sentar-se é garantir o braço da poltrona. Se não viajará o tempo todo abraçando a si mesmo.
Depois de todos sentados, as aeromoças começam a transitar no corredor do avião, uma andando de frente e a outra de ré, observando tudo. Aí uma delas antes da decolagem se posiciona e apresenta as instruções de como proceder na viagem. Como não ter medo de viajar de avião, se toda as informações dadas, não deixam de ser um preparo para o pior? Será que não é preferível nem dar a atenção ao que ela fala e começar a rezar? Imagine quando ela diz que se o avião cair na água, o assento é flutuante. Pegue o colete salva-vidas embaixo da poltrona e comece a soprar para enchê-lo quando estiver fora da aeronave. A pergunta que não quer calar: quem consegue engolir água e soprar? É melhor rezar para que a aeronave não caia em lugar nenhum.
E lá em cima nos ares, dentro do avião, o silêncio toma conta de todos, os olhos podem até olhar para o outro, mas não dizem nada. A indiferença impera! E nesse silêncio das pessoas, parece que elas ficam ouvindo atentamente a zoada sincronizada dos motores advinda do avião e que deve ser a mesma até o final do percurso, para que todos fiquem em paz. Praticamente o silêncio mudo estabelecido nesse espaço é quebrado quando as aeromoças chegam empurrando o carrinho. È hora do serviço a bordo! É o lanche! O carrinho parece mais aquele carro que recolhe lençóis usados dos enfermos nos hospitais! Na parte superior desse carrinho estão os refrigerantes, sucos de caixinha e as águas abertas, sem tampas, sem gás e o bendito amendoim. Aí começa a distribuição de um copo com refrigerante ou água e um saquinho de 30g de amendoim para cada pessoa. Isso é que é alimento! Há quem diz: “ Só isso! Quanto mais fico estressado, mais quero comer”. E a viagem segue…
E na chegado do destino, mais uma preparação, ou seja, quase as mesmas ladainhas dadas anteriormente. O piloto avisa: “ Tripulação preparar para o pouso”! A aeronave aumenta o seu barulho e como algo que vai desabar, bate as rodas fortemente ao chão, não sei como elas aguentam tanta pancada. Também nessa hora a impressão que passa é que o piloto quer frear a aeronave de qualquer jeito e a todo custo. Uma mulher, passando por todo esse processo na aterrissagem, que não deixa de ser uma ação brusca, enrosca o terço nas mãos, apreensiva e com bastante fé diz: Meu Deus, meu Deus, segura isso pelo rabo! A alegria chega mesmo dessa viagem quando se pega as malas na esteira.
Na viagem de avião tem também histórias hilárias. Se contar para algumas pessoas nem acreditam, mas acontecem. Já pensou viajar de avião em que um cachorro late o tempo todo e cria uma discussão em que um executivo sai do sério e diz: só falta a farofa aqui. Ao ouvir isso um baiano, com seu jeito de vidão, diz: falar de farofa, mexeu comigo. Imagine também uma mulher catando piolho no filho e jogando para cima o dito cujo. Antigamente matava ele na unha. E um cara com uns quilinhos a mais chegando a ultrapassar a poltrona do outro de maneira que o cotovelo dele ficou roçando no umbigo da pessoa. E a coisa ficou feia mesmo quando serviu o amendoim e ele começou a comer. Cada levada de um amendoim na boca e o retorno do braço para pegar mais, era uma pancada na barriga do outro. E uma mulher que se revoltou com o vizinho de poltrona, porque ele não acordou ela na hora que a aeromoça estava servindo o “ lanche” e ela perdeu. E aquele que queria abrir o saquinho do amendoim, tenta com a dentadura, não consegue e ai vai com os dedos e consegue, mas dá um safanão no estômago do outro e o amendoim cai por todos os lados. E as pessoas que mesmo sabendo que tem que desligar o Celular e continuam mandando mensagem na hora da decolagem. E por aí vai! E por ai voa!
Celso Lacerda
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Era uma vez...
Quem não se lembra dessa frase? Essa frase faz lembrar momentos especiais na história da vida de qualquer pessoa. Ela é como se fosse o ponto de partida para a contação de uma história e o namorar da cumplicidade do ouvinte.
As histórias possuem o poder mágico e sublime de abraçar a atenção de todos. O era uma vez… Está entrelaçado e é muito mais latente no tempo da infância. O contar história não deixa de ser uma arte, uma arte do ontem que possibilita florescer a vida das pessoas do hoje. Geralmente, esse contar história é exposto pela comunicação oral, mas com pitadas de gestos, risadas, gritos, caretas e, até mesmo, a modificação da voz em determinados acontecimentos. E, nesse momento de escuta e atenção, as crianças vivenciam o fato narrado e seguem mergulhando atentamente nas narrativas ocorridas. Interrogavam-se a ponto de ir construindo conhecimento e percebendo até mesmo a realidade de um tempo, um tempo que não é o seu e que só pela bela imaginação permitiria alcançar. Quando começava o era uma vez.. Era um prestar atenção, era o momento de ouvir histórias, de entrega para as inquietações da alma em querer sempre ouvir mais e mais.
Lembro-me perfeitamente que esse “era uma vez” vinha sempre pronunciado por pessoas amáveis e criativas, que promoveram esse primeiro contato e sonhos: minha mãe, pai, avós e pessoas especiais que faziam-me aflorar um mundo cheio de novidades e encantos. Além de estabelecer momentos prazerosos de atenção, amor, união e aconchego.
A criança precisa ouvir histórias para estimular sua imaginação, criatividade, observação, interpretação e a sua linguagem. Ouvir histórias é algo tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em qualquer idade. Esse ouvir história é um alimento saboroso para a alma em busca de um mundo cheio de mistérios que conduz à formação de valores. A criança tem um mundo que é só seu. Um mundo temperado de sonhos e imaginação que, mesmo estando perto ou distante da criança, enche-a de encanto e fantasia.
O “era uma vez” sempre nos levava a um mundo distante, a natureza, a santidade, ao medo, à tristeza, à alegria, à assombração, aos animais, às fadas, à escuridão, à luz, aos monstros, às florestas, ao céu e tantas outras coisas, mas geralmente nos presenteava no final das narrativas de todo esse mundo fantástico a frase: E foram felizes para sempre…
Celso Lacerda
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
A felicidade está presente nas pequenas coisas que a gente permite vivenciar.
A minha casa na praia de jauá, algumas manhãs quando acordo me presenteia com um belo cenário.
A porta da suíte que da acesso para a varanda se abre durante a noite pelo vento advindo do mar. Essa porta é como se fosse a moldura de um quadro vivo
Ainda, deitado na cama fito os meus olhos nessa tela e sinto o alegrar da minha alma, ao contemplar esse quadro de exuberante beleza. O pintor sou eu mesmo.
A lagoa passa beirando o muro lentamente como se estivesse saudando minha casa. E as folhas esverdeadas das taboas bailam lentamente abraçadas com vento.
Ás vezes, os sapos coaxam na lagoa convidando suas fêmeas para o prazer.
De vez em quando o canto de pássaros variados invadem os meus ouvidos.
Os micos pulam de galhos em galhos e emitem guinchos e assobios.
Os assanhaços cantam e se deliciam em um meio mamão avermelhado,
O canário solitário desfila sobre a grama enfeitada de cristais que se derretem.
O João de barro sai da sua casa, lá do alto do poste, estufa o peito e solta o seu canto,
O bem te vi em espaços breves canta anunciando a sua chegada.
O sabia gorjeia em cima da chaminé da churrasqueira.
Um ninho abandonado de passarinho no telhado da varanda
O sol despontar no horizonte, tão perto dos meus olhos,,, parece que ele nasceu no mar, dono de um clarão cheios de reflexos amarelados e quentes marca a sua presença. É colírio para alegrar minha alma.
As nuvens correm parecendo uma esponja limpando o céu
Ás vezes, um galo canta e outro responde.
O azul do céu contracena com o azul da piscina.
Do outro lado da lagoa tem o mar, e esse, mais que poderoso, manda o seu cheiro e o seu barulho dizendo que ele existe,
Torço um pouco o meu pescoço, querendo ver mais… e maravilhado, contemplo a jabuticabeira, o mamoeiro, a amoreira, a caramboleira, o coqueiro, a romãzeira, os pés de pinha, cana, acerola, tangerina pocan e as flores.
A borboleta cruza com o beija- flor no ar saudando as flores.
Vejo e sinto tudo isso como se fosse um ritual da natureza, cumprindo o seu proposito. E eu ainda deitado, absorvendo esse espetáculo sagrado.
Levanto-me languidamente extasiado, carregando esse presente de Deus escrito pela natureza e sinto-me completamente feliz.
Celso Lacerda
A porta da suíte que da acesso para a varanda se abre durante a noite pelo vento advindo do mar. Essa porta é como se fosse a moldura de um quadro vivo
Ainda, deitado na cama fito os meus olhos nessa tela e sinto o alegrar da minha alma, ao contemplar esse quadro de exuberante beleza. O pintor sou eu mesmo.
A lagoa passa beirando o muro lentamente como se estivesse saudando minha casa. E as folhas esverdeadas das taboas bailam lentamente abraçadas com vento.
Ás vezes, os sapos coaxam na lagoa convidando suas fêmeas para o prazer.
De vez em quando o canto de pássaros variados invadem os meus ouvidos.
Os micos pulam de galhos em galhos e emitem guinchos e assobios.
Os assanhaços cantam e se deliciam em um meio mamão avermelhado,
O canário solitário desfila sobre a grama enfeitada de cristais que se derretem.
O João de barro sai da sua casa, lá do alto do poste, estufa o peito e solta o seu canto,
O bem te vi em espaços breves canta anunciando a sua chegada.
O sabia gorjeia em cima da chaminé da churrasqueira.
Um ninho abandonado de passarinho no telhado da varanda
O sol despontar no horizonte, tão perto dos meus olhos,,, parece que ele nasceu no mar, dono de um clarão cheios de reflexos amarelados e quentes marca a sua presença. É colírio para alegrar minha alma.
As nuvens correm parecendo uma esponja limpando o céu
Ás vezes, um galo canta e outro responde.
O azul do céu contracena com o azul da piscina.
Do outro lado da lagoa tem o mar, e esse, mais que poderoso, manda o seu cheiro e o seu barulho dizendo que ele existe,
Torço um pouco o meu pescoço, querendo ver mais… e maravilhado, contemplo a jabuticabeira, o mamoeiro, a amoreira, a caramboleira, o coqueiro, a romãzeira, os pés de pinha, cana, acerola, tangerina pocan e as flores.
A borboleta cruza com o beija- flor no ar saudando as flores.
Vejo e sinto tudo isso como se fosse um ritual da natureza, cumprindo o seu proposito. E eu ainda deitado, absorvendo esse espetáculo sagrado.
Levanto-me languidamente extasiado, carregando esse presente de Deus escrito pela natureza e sinto-me completamente feliz.
Celso Lacerda
Falsidade! Procure a sua turma!
Falsidade! Procure a sua turma!
O lugar mais quente do inferno deveria ser preparado para quem vive na falsidade. Ou não é? Há quem diga que a falsidade é algo perverso, sem pretexto, surgido nas relações competitivas, ou da necessidade de autovalorização de quem a pratica. Mas o que se percebe é de que, ela a falsidade acontece de um todo e de um tudo, ou de um nada. Volmir Pichek Borges, define a falsidade, assim: É o que não é verdadeiro, personalidade pessoal, pessoa falsa impõe e se humilha no mesmo ato ou instante pra conseguir o que quer, modifica até o tom de voz fica meigo e suave no mesmo tempo em que é rude e irônica.
A falsidade é como se fosse uma tatuagem que alguém dissimulado carrega no seu ser e que só a alma do outro enxerga e sente. O olhar da pessoa falsa é como lança sem ponta mais que perfura o seu próprio coração. Também nessa relação de pessoas falsas não deixa de ter pontos positivos e tem! Primeiro o livramento e depois a distância do que não é benéfico para o atingido.. O autor Rafael Silveira diz que: “Já percebeu? Querendo ou não, a falsidade vem de onde menos se espera!”. Com isso não deixa de ser o conhecido transformado em estranho. Que venham os falsos com suas falsidades, carregando as suas próprias doenças da alma! Tem cura!
A falsidade é como se fosse uma tatuagem que alguém dissimulado carrega no seu ser e que só a alma do outro enxerga e sente. O olhar da pessoa falsa é como lança sem ponta mais que perfura o seu próprio coração. Também nessa relação de pessoas falsas não deixa de ter pontos positivos e tem! Primeiro o livramento e depois a distância do que não é benéfico para o atingido.. O autor Rafael Silveira diz que: “Já percebeu? Querendo ou não, a falsidade vem de onde menos se espera!”. Com isso não deixa de ser o conhecido transformado em estranho. Que venham os falsos com suas falsidades, carregando as suas próprias doenças da alma! Tem cura!
Celso Lacerda
S-e-p-a-r-a-ç-ã-o incomoda muita gente !?
A palavra separação pode até se ajustar a qualquer outra coisa, mas a conotação de sua pronúncia na atualidade nos remete a uma ideia de relacionamento desfeito, término de um casamento. Normal!
Alguns casais ingressam nesse processo por se perceberem em dois mundos desiguais, tornando a relação insuportável, pois, para muitos, os aspectos individuais ao longo do tempo foram se tornando mais inclusivos, e passando a atingir o outro em seu espaço.
Os casais nessa condição chegam ao ponto de não mais enxergar nada em comum que os façam sustentar uma relação equilibrada; se sentem mal, tomam decisões divergentes, não se sensibilizam com a presença do outro; e tomam atitudes individuais e egoístas, a ponto de encolerizar os (as) parceiros (as). Cria-se um ambiente impertinente, frio e com intervenções não determinadas.
Na busca por uma solução, os casais acabam por se confrontarem em disputas inconvenientes e, até mesmo, ridículas; atentando sobre erros e características que até aquele momento eram consentidos por ambos, como meio de incitar um conflito iminente.
Ai é chegada a hora da separação! Cada um toma o seu rumo, seu espaço e vida nova. Nesse momento, é necessário que a pessoa, antes de tudo, ame a si mesma. O livro ‘Educação, obrigado pelo meu falar’, retrata esse momento mais ou menos assim, quando expressa o seguinte: “Tenha a coragem de sentir e perceber que é preciso cortar na própria carne, para saber o quanto você gosta de você mesmo e tenha orgulho da sua própria história de vida.”
No passarinho que não tinha asas, começam a crescer as penas, e ele voa. Voa até o céu e beija as estrelas. Não olha mais pra trás, nem pensa e nem tem saudade da gaiola. Mas não deixa de ter sentido a gaiola, uma vez que, para uns, é preciso passar por ela para saber o quanto é triste somente assoviar, sem poder cantar.
Na questão da separação tem também aquele (aquela) que parece que não se fez feliz, não conseguiu, continua reclamando da vida e se escondendo de si mesmo, e o pior, se alimentado da sua própria infelicidade. Aí, não tendo mais nada o que fazer em relação ao acontecido, nesse longo tempo de silêncio, tenta entrar em cena de maneira sórdida, querendo atingir o outro (a). Aí já é caso de polícia! Ou não é? Parece até que a pessoa tem saudade daquele tempo! Interessante nisso tudo é que ainda tem gente que tem até saudade do que é ruim. Acredita?
Não suporta o sucesso do outro (a) e, é claro, o seu próprio insucesso. Com isso, convive com um grande conflito, não tem amor próprio e o que lhe resta é mergulhar em estado de luto. A pessoa mal amada é tão infeliz... Ao ponto de não ter harmonia, até mesmo com a sua própria alma. Pena!
O tempo passa... O mundo gira, as coisas mudam... Nem aquelas lembranças são lembradas, nada de prisioneiro do passado. E, se por um descuido, lembrar-se da gaiola é motivo até de risos.
Os casais nessa condição chegam ao ponto de não mais enxergar nada em comum que os façam sustentar uma relação equilibrada; se sentem mal, tomam decisões divergentes, não se sensibilizam com a presença do outro; e tomam atitudes individuais e egoístas, a ponto de encolerizar os (as) parceiros (as). Cria-se um ambiente impertinente, frio e com intervenções não determinadas.
Na busca por uma solução, os casais acabam por se confrontarem em disputas inconvenientes e, até mesmo, ridículas; atentando sobre erros e características que até aquele momento eram consentidos por ambos, como meio de incitar um conflito iminente.
Ai é chegada a hora da separação! Cada um toma o seu rumo, seu espaço e vida nova. Nesse momento, é necessário que a pessoa, antes de tudo, ame a si mesma. O livro ‘Educação, obrigado pelo meu falar’, retrata esse momento mais ou menos assim, quando expressa o seguinte: “Tenha a coragem de sentir e perceber que é preciso cortar na própria carne, para saber o quanto você gosta de você mesmo e tenha orgulho da sua própria história de vida.”
No passarinho que não tinha asas, começam a crescer as penas, e ele voa. Voa até o céu e beija as estrelas. Não olha mais pra trás, nem pensa e nem tem saudade da gaiola. Mas não deixa de ter sentido a gaiola, uma vez que, para uns, é preciso passar por ela para saber o quanto é triste somente assoviar, sem poder cantar.
Na questão da separação tem também aquele (aquela) que parece que não se fez feliz, não conseguiu, continua reclamando da vida e se escondendo de si mesmo, e o pior, se alimentado da sua própria infelicidade. Aí, não tendo mais nada o que fazer em relação ao acontecido, nesse longo tempo de silêncio, tenta entrar em cena de maneira sórdida, querendo atingir o outro (a). Aí já é caso de polícia! Ou não é? Parece até que a pessoa tem saudade daquele tempo! Interessante nisso tudo é que ainda tem gente que tem até saudade do que é ruim. Acredita?
Não suporta o sucesso do outro (a) e, é claro, o seu próprio insucesso. Com isso, convive com um grande conflito, não tem amor próprio e o que lhe resta é mergulhar em estado de luto. A pessoa mal amada é tão infeliz... Ao ponto de não ter harmonia, até mesmo com a sua própria alma. Pena!
O tempo passa... O mundo gira, as coisas mudam... Nem aquelas lembranças são lembradas, nada de prisioneiro do passado. E, se por um descuido, lembrar-se da gaiola é motivo até de risos.
Celso Lacerda.
Cinismo é o veneno dos maus!?
A pessoa cínica se apresenta com traços de “bom moço”, prestativa, ingênua… Fala baixo com a boca, mas em compensação, fala alto com os olhos. Faz uma caminhada na busca de adquirir uma confiança do outro a ponto de querer a todo custo se transformar em uma pessoa amiga, respeitosa, de boa índole… E que não é! Com o seu jeito rasteiro tem a facilidade de observar a realidade das coisas, do espaço e do ambiente, do qual está em cena, do seu foco e tem a sede incontrolável de interagir com pessoa em um determinado fato e ou acontecimento. Saber da vida do outro!
Essa pessoa não deixa de ser um ser humano, mas é portadora de uma dificuldade em confiar e conviver com o outro. Todavia, carrega um grande peso na sua consciência, cheio de infelicidade. Suspeita de todos, e o seu sorriso é pela metade. Tem uma grande necessidade de bajular o próximo e em dizer em bom tom que é amigo dele e fica ansioso na espera de ter como uma resposta: “claro, confio em você”. Por mais que essa pessoa se esforce para ter um olhar sereno e olho no olho com os outros não consegue. Então, o que lhe resta nesse momento, é dar atenção às formigas, que lhes convida pra comtemplar o chão. É mais proveitoso!
Na cabeça da pessoa cínica paira o sentimento de que a outra pessoa não passa de um mero objeto, de uma coisa material que pode ser manipulada, sem expressão nenhuma. O que se percebe é que a pessoa cínica é falsa consigo mesma, fraca de espirito e não tem a certeza e nem acredita no seu grau de inteligência. Mas se alimenta com a sua própria frustação e pensa que realmente ninguém lhe ofertará amor, então também não dará amor ao outro. Com isso, não deixa de ser uma pessoa mal amada, dissimulada e doente da alma. Já dizia o proverbio: Quem não te conhece, que te compre.
Segundo léxico: dicionário de português online “ Cínico diz-se de ou designa o que ou quem menospreza as normas sociais e os pensamentos e opiniões normalmente aceites pela sociedade; sem-vergonha, ousado ou descarado; indivíduo sem pudor ou vergonha; atua com hipocrisia e/ou sarcasmo”. A pessoa cínica tem o prazer de desestabilizar o próximo de maneira que ele passe maus momentos a ponto de ferir a sua alma. E o cínico permanece no palanque da maldade se nutrindo com a infelicidade do outro. Pobre de espirito!
Conviver ou lidar com pessoa cínica é muito difícil e constrangedor. Ela é a dona de um caráter duvidoso, cheio de sedução e esperteza, trazendo consigo um fingimento de ser alguém bondoso, amável… Mas é capaz de até mesmo num momento de devaneio e de dono da verdade falar em moralidade sem ter ao menos a consciência moral. Para Sloterdijk , o cinismo é como “a falsa consciência esclarecida”.
Deus nos livre de pessoas assim! São negativas por excelência! É necessário buscar pessoas verdadeiras pra fazer parte da vida da gente e não permitir jamais, ser enganado em qualquer circunstância e nem ser instrumento de uma farsa.
Se ainda existe cobra com veneno é porque ainda tem pessoas, que não retiraram e nem aceitaram dela o veneno. Então não esta contaminada! Pode-se ainda confiar e entregar o coração sem medo para alguém especial! Graças a Deus!
Celso Lacerda
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
O carnaval acabou, mas a careta fica!?
O povo brasileiro é assim mesmo! Sabe sofrer, chorar, sorrir,
aceitar... Para participar dessa folia paga o que pode e o que não pode, mas
com certeza marca presença. O inseparável cartão de credito não deixará na mão. Esse é o
responsável para dividiu o valor cobrado
da fantasia, do beber e do comer que não deixa de ser o grande passaporte para a folia. Com isso, compra
abada seguindo as ordens das empresas “fabricas do carnaval” comandado por
gananciosos mega empresários. Que volte a mortalha! A mortalha era uma fantasia
confeccionada por um tecido qualquer, de custo baixo, acessível para as
pessoas.
Segundo o site Brasil escola “A palavra carnaval é originária
do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está
relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também
com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja
Católica de enquadrar uma festa pagã”.
Se realmente o significado de carnaval for mesmo retirar a carne, então vamos ter carnaval por vários anos.
Se não quiser esse “carnaval” aceite o
conselho desse governo PT, inoperante e cheio de roubalheira que sugere “trocar
ovo por carne”. Que ele também troque urgentemente roubalheira por decência. E ainda,
para completar a farra do boi, um canalha do PT afirmou: “Povo só comia carne se
mordesse a língua”. Então vai ter muita gente, convivendo com a língua dolorida
e enxada. E sobre a campanha do “coma
ovo para o governo baixar a inflação” não duvide acontecer também, à fuga das
galinhas. Ai meu ovo!
Mas é carnaval! Imaginar na nefasta inflação e na crise econômica do Brasil nem pensar! Também que esvaziou
o dinheiro do bolso no carnaval e que, o facilitador cartão de credito ira
compartilhar efetivamente para a diminuição do salário da vergonha por longo
tempo. Nem pensar!
É carnaval! O sorriso ganhou espaço, o grito de felicidade
tomou força, o rebolado e o gingado contracenaram e encheu a alma de alegria. Tudo
isso pelo menos por quatro ou cinco dias. Amor de carnaval!
É quarta-feira de cinzas, dia das cinzas... A máscara cai! É o
momento de voltar ao “normal”! Rasgar a
fantasia, mas trazendo consigo a careta para casa.
Celso Lacerda.
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