quinta-feira, 16 de abril de 2009

Quando você pensava que era EU...

Virou meu calendário,
Meu relógio,
Minhas noites, minhas manhãs, meus dias,
Meu inverno, meu verão,
Meu tempo, meu espaço
Meu suspiro, minha visão
Minha muleta, minha direção.
Queria Invadir os meus sonhos,
Minha vida, meus segredos.
Mentia pra si. Enganava-se.
Nutria-se com o conveniente
E embebedava com o próprio veneno
Escondia-se dentro da própria sombra
Mascarava e se perdia
Roubava a minha paz.
Não queria ser a minha cara metade
Queria ser a minha cara inteira
Que ilusão...
E quando quis se encontrar...
Tudo era estranho
O vazio materializou-se
E a solidão adentrou no seu intimo.
De tanto você pensar que era EU
Esqueceu de você e se perdeu...
Perdeu a identidade.
Mas, como nada fica igual ...
Comecei a andar na contramão
Desprender-me.
Não tenho dono.
Meus olhos saltaram na imensidão...
Minha vida ainda me deu a oportunidade de olhar pra trás e ver um mundo pequeno que não me pertencia mais...
Sou único e verdadeiro
Com vontades, sonhos e desejos.

Celso Lacerda
Brasília – DF 25.02.2009

5 comentários:

Gaby Lacerda disse...

Te amo, meu Queridão! Vc é minha razão de viver. Beeeeijos da sua filha!!!

Marcelo Bruno disse...

Pai viajei neste texto... Abraços.

Marcelo Bruno disse...

Pai viajei neste texto... abraços

Anônimo disse...

É ISSO AI AMIGO. AMAR NAO PRECISA A GENTE SER O OUTRO OU A OUTRA,É PRECISO CONFIAR.
MIRIAN - FEIRA SANTANA BAHIA

Rita disse...

oi celso
vivi e convivi com essa coisa de mandarem em mim, de so fazer o que o outro queria, me cansei e me libertei.
Poxa esse seu texto é maravilhoso!
beijos! Sucesso meu amado!

Rita - Fortaleza