quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PAI

Pai
Quanto tempo
Quantas chuvas
Quantos dias
Quantas noites
Sem você.
Procuro-lhe na imensidão do céu
Não lhe encontro
Dar-me um vazio...
Não sinto mais o seu cheiro
A sua falta me deixou muito triste
E sem entender.
As poucas lembranças vivas
No meu coração:
São dos seus olhos verdes,
Das suas pegadas de lama
Que ficavam na sala
Quando você chegava do trabalho
E quando você chamava a mim
E aos meus irmãos de filhos amados.
Pai eu também tenho filhos,
São amados.
Pena que eles não lhe conheceram,
Mais eu procuro lhe imitar,
Falo sempre de você.
Pai continuarei a lhe procurar
No infinito
Na certeza de um dia
Encontrar-lhe.


Profº MSc. Celso Almeida de Lacerda

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