quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Amizade
Há quem diga que a amizade
acontece do nada, como se fosse algo que se encontrasse numa prateleira. Mas o
que se percebe é de que ela, a amizade acontece de um todo e de um tudo. Desponta
com traços de ingenuidade, faz uma caminhada na busca de uma cumplicidade transformada em
respeito, aceitação e carinho. E aos
poucos vai adquirindo confiança. É como se fosse algo especial que vai sendo filtrado pela alma, é um passar pelo funil, por uma fenda que vai
se abrindo lentamente, ganhando forças pelos Indicadores da pureza.
A amizade penetra na alma como se
a alma fosse uma grande escada e à medida que vai atingindo cada degrau
distraidamente sem cobranças vai conquistando o outro, abrindo brechas e se
depara com muito carinho.
Um dos primeiro passos para
desabrochar uma amizade é a atitude, é o querer compartilhar com alguém
momentos agradáveis. O olhar esse comunicador impar que não é falso nem para o
próprio corpo, não fala, mas reflete um brilho sem igual, uma aceitação holística percorrendo a aureola do outro.
A amizade tem uma relação com
vários fatores vai desde um vazio na alma até uma plenitude de prazeres. O
momento em que a gente percebe que a amizade já esta instalada é o momento em que surge as
lembranças, a falta, o querer ficar juntos e que em pequeninas coisas a gente
faz presente o outro, enfim com uma grande
saudade. É como se o outro representasse um pedaço que esta lhe faltando. Um sorriso,
um toque, um aperto de mão, uma conversa, um fuxico e um compartilhar que os completam, fazendo com que a vida torna-se mais agradável. É o se sentir
bem junto ao outro.
A amizade tem cumplicidade,
respeito, aceita as diferenças mesmo que essas diferenças estejam frente aos
seus olhos. A amizade é tão forte que chega até mudar comportamentos e
atitudes, cria entusiasmo e estabelece um contrato sem assinaturas, sem
cobranças e se há alguma cobranças é a vontade de estar sempre ao lado do
outro.
A amizade mesmo sendo essa
subjetividade da vida, essa interferência recíproca entre a objetividade e a
subjetividade tem sempre na sua essência
relações de solidariedade, afeição,
estima e da superação das adversidades humanas.
Fazer e se ter
amizade é o completar na nossa vida, é o construir de estrelas que mesmo na escuridão
e na distancia brilha e estão presentes .
É a extensão da nossa felicidade.
Prof. MSc.
Celso Almeida de Lacerda
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário